NEAF na Roda*

O Núcleo Educacional de Ações Afirmativas – NEAF  é o caminho da inclusão na escola.

Com base nas observações feitas, a comunidade escolar percebe que a raça predominante é a negra. A partir de trabalhos feitos com diagnóstico,  pela intervenção do NEAF, agregando ao trabalho de implementação da Lei 11.645/08, traz inúmeras possibilidades de mudança de mentalidade.

O NEAF possibilitou momentos de participação dos alunos,  favorecendo a elaboração de textos com envolvimento e entusiasmo.  Desta forma, a escola ajuda com a valorização do indivíduo, dando sua contribuição cultural aos afro-descendentes.

O NEAF surge no intuito de levar ações educativas de combate ao racismo e à discriminação”.

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Trabalhar como NEAF, no Núcleo Gastão Pedreira, foi muito importante, pois conseguimos despertar o interesse dos alunos para a questão étnico-racial. Este trabalho contribuiu para a área pedagógica e pessoal daqueles envolvidos no projeto.

Diante da proposta de produção do jornal, os educadores demonstraram bastante interesse em trabalhar com a temática e contagiaram os alunos com seu entusiasmo.

Além da proposta do NEAF, o Núcleo Educacional trabalha com outros projetos relativos à diversidade. E, acredita que, independente da Lei 11.645/08, este assunto deve ser trabalhado no ambiente escolar“.

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“Trabalhar no âmbito do Núcleo Pedro Pereira Borges, com o projeto NEAF, foi de grande relevância. Pois, conseguimos levar os alunos a pesquisarem sobre os temas sugeridos – relacionados à temática étnica – e discutir o que aprenderam em sala de aula, com a escolha de um tema para a produção do jornal”.

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*Os textos ‘NEAF na Roda’ foram construídos pelas Equipes Gestoras dos Núcleos Padre Luís de Brito, Gastão Pedreira e Pedro Pereira Borges, do município de Coração de Maria/BA em decorrência das ações desenvolvidas pelo NEAF no ano de 2010.

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2 Respostas para “NEAF na Roda*

  1. “Não há utopia verdadeira fora da tensão entre a denúncia de um presente tornando-se cada vez mais intolerável e o anúncio de um futuro a ser criado, construído, política, estética e eticamente por nós, mulheres e homens”. Paulo Freire
    Lamentavelmente, aqui no Rio de Janeiro onde leciono, no Instituto de Educação de São Gonçalo e no Município de Araruama, é demasiadamente grande o assédio moral decorrente da prática do racismo em relação a minha pessoa. Visto que minha ação, iniciada a 10 anos nesse instituto e a 03 em Araruama, está sendo motivo de grande incômodo a política oligárquica local. Assédio que resultou em pedido de licença por stress profundo, desiquilíbrio mais conhecido como síndrome de Bournaut.
    continua o trabalho, e as ações criminosas contra minha pessoa também…!!

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